Entrevista com…
Tiago Apolónia
Publicada no Jornal Record
Faz parte do trio de ouro da modalidade no nosso
país, juntamente com Marcos Freitas e João Monteiro
RECORD - Depois da lesão que o impediu de lutar pelo
apuramento individual, o que sentiu quando garantiu a qualificação olímpica por
equipas?
TIAGO APOLÓNIA - Foi um grande sentimento de
felicidade, porque, após a lesão que me impediu de estar nos Mundiais de
Dortmund e que fez com que não pudesse estar em condições para jogar a
qualificação no Luxemburgo, consegui apurar-me na qualificação mundial e, ainda
por cima, vencendo a prova. Foi especial.
R - Esta é a segunda presença em Jogos Olímpicos. Que
recordações tem de Pequim’ 2008?
TA - Tenho muito boas recordações. Embora esteja
habituado a disputar as provas mais importantes a nível internacional, como
Europeus e Mundiais e ainda finais da Bundesliga e Liga dos Campeões, estar nos
Jogos é algo de diferente e único. Tenho a certeza que a experiência de Pequim
vai ajudar-me em Londres.
R - Portugal estará pela primeira vez na competição
por equipas. Que expectativa tem para essa prova?
TA - O facto de marcar presença nos Jogos já é um
feito muito grande, visto que apenas estarão 16 equipas. Penso que podemos
colocar o objetivo ambicioso de nos classificarmos entre as oito melhores
seleções do Mundo.
R - Desde a época 2006/07 que evolui no campeonato
alemão. A opção de emigrar, jogando em países mais desenvolvidos na modalidade,
ajudou na sua carreira?
TA - Sem dúvida! Ter melhores condições, melhores
grupos de treino e disputar uma Liga que é considerada a mais forte da Europa
são ingredientes fundamentais para se evoluir e conseguir chegar ao topo
europeu e mundial.
R - Qual foi o momento mais alto da sua carreira até
ao momento?
TA - Tive vários momentos que considero especiais.
As qualificações para os Jogos Olímpicos de Pequim e agora de Londres, onde
venci o chinês tricampeão mundial Wang Liqin; o triunfo no Open da Áustria,
onde ganhei ao melhor mesa tenista europeu, o alemão Timo Boll; ter sido
escolhido para representar a seleção da Europa; e a medalha de bronze no último
Europeu de equipas. Foram os momentos mais altos da minha carreira.
R - E depois dos Jogos? Vai continuar a jogar no
estrangeiro?
TA - O meu futuro passa certamente por continuar a
jogar fora de Portugal.
R - Quando equaciona regressar ao nosso país?
TA - O regresso ainda não está marcado, mas obviamente
que faz parte dos planos voltar a Portugal, quando terminar a carreira ao mais
alto nível.
QUEM É

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