Colégio de Calvão Marca Pontos
no Ténis de Mesa
Treinador de nacionalidade chilena ajudou a instituição
de ensino no mapa nacional da modalidade. Objectivo centra-se, exclusivamente
na formação de jovens atletas
Ao todo são 70 os mesa-tenistas que competem no âmbito do
Desporto Escolar, mas dez já usufruem do estatuto de federados.
“Quando aqui cheguei, a primeira coisa que notei foi uma
organização espectacular, ao melhor nível do que se faz no resto da europa. Já
nessa altura, o Colégio tinha 40 a 50 praticantes”, referiu Alex Portilla,
enquanto fazia uma visita guiada às instalações do Ténis de Mesa no Colégio de
Galvão.
“O número de praticantes tem vindo a subir, muito por
causa da participação portuguesa nos recentes Jogos Olímpicos”, esclareceu o
técnico, numa alusão à excelente performance de Marco Freitas, Tiago Apolónia e
João Monteiro, nas olimpíadas de Londres.
“O nosso único objectivo é a formação e nada mais do que
isso”, antecipou Alex Portilla quando questionado sobre as proezas do Colégio.
Mas a insistência deu frutos e lá surgiu a resposta. “Ao nível do Desporto
Escolar atingimos quase todos os patamares que existem, desde campeonatos
distritais, regionais e por três vees já ficámos nos três primeiros lugares nos
nacionais. Individualmente, tivemos um vice-campeão e a Patrícia Santos foi
mesmo campeâ nacional”, conta.
Resultados que significam muitas horas de trabalho. “Os
nossos atletas federados, treinam três vezes por semana, com sessões de duas
horas. No Desporto Escolar, os treinos são duas vezes por semana, uma hora e
meia cada”, revela.
Modalidade ainda
vista como recreação
Pese embora a espectacularidade da modalidade ou até
mesmo, as espantosas exibições dos portugueses nos Jogos Olímpicos, Alex
Portilla não tem dúvidas em afirmar que
o Ténis de Mesa ainda é visto como “uma recreação, não só em Portugal, mas
também no resto do mundo”
“Os portugueses têm a melhor formação no Ténis de Mesa da
Europa. Não tenho a mínima dúvida relativamente a isso. À excepção da China e
da Alemanha, que outro país tem três mesa-tenista entre os 50 melhores do mundo”,
justificou o técnico.
Professor desde os 29 anos, Alex Portilla revelava
algumas ambições pessoais. “Estou muito bem aqui, mas claro que, gostava de estar
num mundial ou nuns Jogos Olímpicos com a minha selecção do Chile”, concluíu.
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