Formação Desportiva
Educar pelo desporto é um importante tema para
sensibilizar as crianças, para a prática desportiva, satisfazendo a necessidade
de viver atleticamente e assim terem a possibilidade de exprimir força e
destreza que incitam a jogar, a lutar, a progredir e desenvolver o espírito
ganhador.
No final do século IXX, o desporto moderno foi criado
pelos Anglo-Saxónicos com o objectivo de possibilitar á classe dirigente de um
país desenvolver as virtudes físicas e morais, necessárias à manutenção da sua
classe como dominante.
A Formação Desportiva foi uma actividade muito importante
para que as crianças tivessem uma animação muito positiva, não só criando-se
condições para que a criança seja pontual e assídua, como também na sua
organização, nomeadamente com as actividades escolares, lúdicas e sociais. Pais
com cultura desportiva são a garantia de uma criança vocacionada para o
desporto.
Sensibilizar para a prática do desporto e nunca com o
objectivo de “fazer campeões”. Os “campeões” já nascem campeões... Nesta etapa
de desenvolvimento desportivo da criança, a educação atlética e desportiva
serão fundamentais para quem prosseguir, mas os pais deverão ter uma atitude
muito positiva.
Pretende-se que a criança exprima a sua estabilidade,
alegria de viver e paixão pela prática desportiva. Deveremos incutir uma forte
dinâmica de grupo, compreendendo progressivamente o que é a vivência saudável
em grupo, cujos camaradas serão por eles escolhidos.
A Criança e o Jogo
A criança tem no jogo um importante meio recreativo e
desportivo que deverá ser encarado como um complemento do crescimento físico,
mental emocional e social, permitindo-lhe agir contra o medo e onde o prazer de
participar, não só por entretimento, mas também para lhe permitir conquistas.
Numa presente sociedade egoísta, individualista e
materialista deveremos tentar oferecer um máximo de condições para o
desenvolvimento da sua personalidade, pelo que a competição pedagogicamente
organizada deverá ser conseguida com qualidade.
A atitude da criança para com o jogo representa uma
verdadeira actividade “física natural”, onde com o seu entusiasmo aplica grande
parte da sua energia, fundamentalmente, a criança gosta de brincar e de jogar.
O jogo é o seu mundo, absorvendo-a totalmente.
A criança deve ser levada a alcançar o domínio das
habilidades motoras através das próprias aptidões, estimulando assim, a sua
capacidade criadora. No jogo a criança irá encontrar e vencerá algumas
dificuldades, descobrirá o prazer do esforço e aprenderá a lutar para
progredir. As actividades em grupo desenvolvem a sociabilização, daí a
necessidade da introdução de formas de actividades que estimulem a apreciação
do comportamento social, domínio de si mesmo, auto-controle e respeito ao
próximo.
Será nesta etapa etária que irá demonstrar grande
faculdade de imitação, a aprendizagem gestual será bem evidente pelo que será
muito importante que pontualmente assista a boas demonstrações, quer ao vivo ou
por exibições de filmes técnicos de qualidade. Nestas idades deveremos durante
a unidade de treino, proporcionar uma actividade variada, pelo que a sua
organização deverá ser cuidadosa e apoiada dentro do possível por um conjunto
de equipamentos didácticos.
A Importância dos Jogos na Progressão Pedagógica.
Os jogos para além de contribuírem para a animação de uma
sessão são também excelentes instrumentos para o desenvolvimento individual e
social dos elementos de um grupo. Nestes jogos poderemos observar o
comportamento individual, o relacionamento com os outros e o empenhamento.
Jogar é sair da rotina.
O jogo não é um fim, mas um meio de alcançar o fim. A
criança para crescer tem necessidade de ar, de luz, de movimento, precisa ainda
mais de alegria e de segurança para a evolução normal. As faculdades de assimilação
e adaptação são progressivas com o crescimento.
Os momentos de lazer vão dar à criança possibilidades de
desenvolver qualidades paralelamente aos estudos, pelo que irão ser de grande
qualidade no futuro. O jogo é uma actividade em que se participa
voluntariamente, tem “leis” iguais para todos, obedece à dinâmica da vontade
das crianças, é talhado à medida das suas capacidades.

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